Arquivos do mês de

janeiro 2015

Faniquito

Uma apresentação formal

8 de janeiro de 2015

Daqui a alguns dias nosso projeto completa seu primeiro mês. O Faniquito já sabe andar sozinho, e até arrisca algumas palavras. Com essa independência precoce, talvez seja hora de apresentar um pouco melhor nosso espaço, e contar pra vocês o que exatamente estamos fazendo aqui – afinal de contas, um monte de gente nova apareceu, e as apresentações se fazem mais que necessárias.

Para uma melhor experiência (sim, recomendações de cinema),
cliquem nos links sublinhados durante as explicações abaixo

Tirando o óbvio – adoramos viajar, é fato – nosso site existe essencialmente por duas razões:

A primeira é o registro de viagens: aquelas que fizemos, as que estamos planejando, e as que pretendemos fazer. Mais que isso – queremos histórias e relatos de pessoas igualmente apaixonadas, vislumbradas ou que tenham algo pra dividir sobre o tema. Não demoramos a aprender que os registros são tão importantes quanto a experiência em si. Sabemos que as memórias ficam turvas com o passar do tempo, e viajar possibilita um aprendizado tão intenso num período tão curto que desperdiçar qualquer detalhe seria um verdadeiro pecado. Para isso, contamos com alguns colaboradores/amigos, que esporadicamente passarão a temperar os conteúdos do Faniquito com suas histórias, dicas, macetes, curiosidades, causos e o que mais valer a pena registrar.

A importância de um registro: quando será a próxima vez que cruzaremos com o pipoqueiro do fim do mundo?

A importância de um registro: quando cruzaremos novamente com o pipoqueiro do fim do mundo?

E com tantas informações pipocando, sabemos que a vontade de viajar – o faniquito propriamente dito, pra quem não sabia o porquê do projeto ter esse nome – vai além de visitar nossa página. Para essa segunda etapa, temos nossa segunda razão de ser:

E ela consiste no planejamento de viagens por demanda – algo que sempre fizemos por aqui, pra nós mesmos, desde a nossa primeira viagem. Nunca encontramos pacote, agência ou combinação pronta que nos fosse plenamente satisfatória… afinal de contas, quem não quer conhecer, visitar ou explorar o máximo possível de um destino até então desconhecido? Temos nossas próprias vontades e desejos – que nem sempre podem ser encaixados em soluções prontas. Por que não podemos então fazer a coisa do nosso jeito?

A gente está aqui pra te ajudar EXATAMENTE nisso – pois podemos.

É fácil resumir o porquê de estarmos aqui

É fácil resumir o porquê de estarmos aqui

E essa ajuda consiste numa assessoria totalmente voltada ao desejo que cada um tem, de fazer a viagem do jeito que gosta: mochilando, pra namorar, pra conhecer gente ou lugares diferentes, pra simplesmente passear e relaxar, entre tantas outras possibilidades. Fornecemos um planejamento completo, com dicas sobre onde ficar, o que fazer, onde comer, por onde passear, e como fazer tudo isso se locomovendo por conta própria – e não num ônibus ou avião com pessoas usando uniforme. Não compramos nada, não vendemos nada. Nosso negócio é somente o planejamento, o caminho das pedras para que o futuro viajante tenha onde se basear, para dar seus passos em terras desconhecidas com propriedade e conhecimento.

Já temos alguns clientes com seus planejamentos em andamento – sim, nascemos com a mão na massa, e esperamos continuar assim! Se você se interessou, quer saber mais, quem sabe mandar sua história de viagem, escreva pra gente por aqui. Tá a fim de fazer as malas com um planejamento nosso? Então clique aqui. E se quiser trazer mais gente pra esse espaço roxinho simpático, indique pros amigos nossa página, facebook, instagram, pinterest e/ou twitter.

Estamos devidamente apresentados? Então simbora!

Argentina

Sombra e água fresca

5 de janeiro de 2015

Sabe esse calor que não cessa? Buenos Aires.

Um dos lugares mais desgraçadamente quentes que a gente já visitou, a capital argentina é igualmente apaixonante (ou seja, dá-lhe paixão, porque o calor é pesadíssimo no verão). Não é por acaso que os caras têm um sol na bandeira, eu posso assegurar isso pra vocês. Quando estivemos por lá, um dos bairros mais famosos da cidade ganhou nosso coração por outro predicado importantíssimo para essa época do ano: a sombra.

E esse bairro é a Recoleta. Que assim como reza a lenda, é de fato um dos bairros mais charmosos e bonitos da cidade – não por acaso, também um dos mais ricos. Com seus prédios colados um ao outro, e várias árvores pelas calçadas, é em suas ruas que a gente encontra um bom descanso pro sol incessante do verão hermano. A Recoleta é conhecida por seu cemitério (onde estão Evita e Sarmiento – os dois políticos mais importantes da história argentina), restaurantes chiques com mesas na rua, alguns parques, e vários casarões que intercalam a paisagem de prédios e lojas pelas ruas. A entrada do cemitério é gratuita, porém na entrada vende-se um mapinha para o turista apressado encontrar rapidamente as sepulturas famosas (são várias). Se você não estiver com pressa e quiser contemplar a arquitetura dos túmulos ou encontrar os defuntinhos famosos, é só passear com calma que você encontra – o da Evita é até dificil de se fotografar, tal o povaréu que sempre se acumula em frente ao dito.

A bela entrada do cemitério da Recoleta...

A bela entrada do cemitério da Recoleta…

...que apesar da fama, continua sendo um cemitério.

…que apesar de bonito, continua sendo um cemitério.

Uma dica bacana aos passeadores de plantão é visitar a Basílica de Nossa Senhora de Pilar – uma igreja toda branquinha que fica logo ao lado do cemitério. Normalmente não muito povoada (o roteiro padrão de visitas ao bairro dificilmente inclui a igreja), o passeio por suas escadas e salas serve como um deleite aos olhos – as imagens que adornam a basílica são muito expressivas, delicadas e realmente bonitas – e também como um pertinente refresco após uma caminhada pelo bairro, ou uma visita ao cemitério.

A Basílica fica logo ao lado do cemitério.

A Basílica fica logo ao lado do cemitério.

Um detalhe de uma das lindas imagens que adornam a igreja.

As imagens são realmente lindas, até pra quem não é de igreja (como eu).

Por sorte dos menos abastados, também existem botecos mais populares espalhados pelo bairro: é só dar uma vasculhada carinhosa e não ter medo de analisar o cardápio antes de fazer (ou não) seu pedido – sim amiguinho, não é feio ir embora se o lugar que você escolheu for maior que a capacidade do seu bolso. Lição pra vida, e pra qualquer viagem: tenha em mente que uma cerveja tem que custar o preço de… uma cerveja.

A parede de prédios fornece uma bela sombra...

A parede de prédios do bairro fornece uma bela sombra.

Pra fechar esse primeiro textinho caliente sobre nossos hermanos: água. Sim, a vida não é feita somente de Quilmes e Freddo… uma hora a gente só quer tomar uma água. Vende-se água gelada em qualquer canto por Buenos Aires, mas nem toda água desce gostoso. Tentando explicar de uma forma bem grosseira, algumas marcas de água tornam-se meio “oleosas” assim que vão perdendo o gelo. Se você não tomar rapidinho, fica um negócio meio ruim se refrescar desse jeito. Das que experimentamos, a marca que mais se aproxima da água ideal é a Eco De Los Andes (e fique esperto: a sem gás é a verdinha, porque nem todo país é que nem o Brasil, onde o padrão é sem gás) – é uma água da Nestlé*, de preço pra lá de acessível.

Diretamente da nossa caixinha de bugigangas, o rótulo com a faixinha verde.

Diretamente da nossa caixinha de bugigangas, o rótulo com a faixinha verde.

Agora você já sabe onde e como enfrentar o calorão argentino 🙂

*Nossos textos não são patrocinados. A gente indica aquilo que a gente gosta/aprova, porque isso também ajuda na viagem alheia. Simples assim.